São Paulo - O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) formou maioria pela abertura de processo administrativo contra quatro magistrados do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que atuaram em ações da Operação Lava Jato. Um deles é a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara de Curitiba.

O placar da sessão virtual ficou em nove votos em prol da diligência e outros seis contrários –um deles, dado pelo presidente do STF e do CNJ, Luís Roberto Barroso.

Os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, afastados de seus cargos pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, por ora têm os afastamentos mantidos.

Segundo o magistrado, os dois cometeram irregularidades na condução de processos e violaram deveres funcionais ao descumprir decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação à Lava Jato.

Com a abertura dos processos, o Ministério Público pode propor ações para as perdas dos cargos, e os magistrados já podem sofrer penas como a de aposentadoria compulsória.