Pedido de desculpas à África do Sul

Venho humildemente pedir desculpas ao povo da África do Sul pela ameaça de nosso presidente de nomear um cadeeiro para ser embaixador do Brasil em seu país. Mas acreditem, poderia ser pior, recentemente ele ameaçou enviar para ser embaixador nos EUA um sujeito cuja única experiência internacional foi fritar hambúrgueres em uma rede de fast food. Enquanto políticos continuarem a escolher pessoas por afinidade, e não por capacidade, para ocupar cargos importantes, continuaremos com raposas cuidando do galinheiro, idiotas brincando de cientistas e trapalhões emperrando o desenvolvimento do país. Que vergonha!

Rubem de Oliveira Cauduro (professor) Londrina

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Foro privilegiado, até quando?

Uma das muitas contradições da política, e que envolve a Justiça brasileira, é deixar que se mantenha uma lei que está em desacordo com o artigo 5º da Constituição brasileira que diz: “Todos são iguais perante a lei”. Deviam colocar um adendo a essa lei, explicando que ela não funciona quando envolve bandidos endinheirados e com poder. Dar privilégios a ladrões e delinquentes de colarinho branco é característica dessa política e justiça brasileira que afronta já há algum tempo a inteligência e tolerância dos brasileiros de bem. Atualmente, ainda vemos os mesmos, cheios de inquérito e processos querendo dar exemplos de moral e boa conduta, presidindo a CPI da Covid. É evidente que o prejuízo que os chamados ladrões de colarinho branco dão à nação é bem maior que os ladrõezinhos ostensivos. Alguém ainda usa a expressão “lobo em pele de cordeiro”: eles são inteligentes e “bagres ensaboados”, usam o poder político e suas influências para manterem leis como essa de “foro privilegiado” para se blindarem. Essa é uma lei retrógrada e remete nossa política e justiça à época dos reis antigos, onde se criavam e mantinham castas com pessoas privilegiadas. Estamos em 2021, acordem politiqueiros.

Swami Veronesi (músico) Santo Antônio da Platina