A volta das coligações nas eleições proporcionais, aprovada em primeiro turno na votação da PEC da Reforma Eleitoral na semana passada na Câmara dos Deputados, recebeu uma enxurrada de críticas de juristas, cientistas políticos e senadores do Paraná, que classificam a medida de ‘retrocesso’. O texto volta à pauta em segunda discussão na Casa, antes de seguir para o Senado e só valerá para eleições de 2022 se for promulgado até outubro deste ano.

Para o presidente da Abradep (Associação Brasileira de Direito Eleitoral e Político), Wederson Siqueira, a volta da coligação foi um ajuste feito entre partidos e deputados ameaçados de não se reelegerem no ano que vem. “É um retrocesso grande ao processo democrático, fragiliza os partidos, e já temos um número muito elevado de siglas. É importante termos partidos políticos mais fortes para preparar uma chapa de deputados e vereadores. Partido que não está preparado para isso, está fadado ao fracasso.” avalia