O Dia Mundial do Rock é um dia comemorativo que foi criado para manter o gênero musical vivo, sendo uma forma de dar visibilidade a artistas do gênero que tiveram contribuições muito importantes para a história do Rock e do Mundo.

No entanto, diferente do que sugere o título, não se trata de uma data internacional.

A explicação para a escolha também não envolve bandas brasileiras, mas sim um pedido feito pelo britânico Phil Collins.

Em 13 de julho de 1985, acontecia um dos maiores festivais de rock de todos os tempos: o Live Aid, um megaevento que tinha como objetivo acabar com a fome na Etiópia e foi transmitido ao vivo, pela BBC, para mais de 1,5 bilhão de espectadores.

Neste dia, com shows simultâneos em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (Estados Unidos), as maiores bandas de rock da época subiram aos palcos, entre elas The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Eric Clapton, Black Sabbath e Phil Collins.

Durante o evento, Phil Collins declarou entre suas icônicas apresentações que o que acontecia ali era tão importante e tão único na história da música que deveria ficar marcado como o "Dia Mundial do Rock".

Cinco anos depois do Live Aid, a data se tornou popular apenas no Brasil e foi escolhida oficialmente para a comemoração, isso porque duas rádios do gênero, a Rádio Rock (hoje 89 FM) e 97 Rock FM, propuseram que o dia fosse celebrado anualmente. Desde então, os fãs aderiram à ideia e comemoram o Dia Mundial do Rock nas redes sociais, em festas, bares e eventos diversos.

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Livros que vão agitar sua leitura

Selecionamos 5 livros para os fãs de rock que querem conhecer ainda mais sobre os maiores nomes do gênero musical. Os títulos podem ser adquiridos nas lojas do Grupo Livrarias Curitiba e também através do site.

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A saga do Guns N’ Roses, de Stephen Davis (ed. Belas Letras, de R$139,90 por R$125,90)

Nesta grande biografia de rock, Stephen Davis - autor do lendário Hammer of the Gods, sobre o Led Zeppelin, detalha a fascinante história da banda que se originou nas sarjetas de Sunset Strip e se tornou a maior e pior banda do planeta. Davis captura brilhantemente o nascimento do poder bruto do Guns, que apesar das acusações de estupro, violência induzida por drogas e um apetite geral por destruição, lançou a banda no panteão de deuses do rock como Led Zeppelin e Rolling Stones.

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A serviço do servo, de Danny Goldberg (ed. Alta Life, R$72,90)

Mais de 25 anos após a morte de Kurt Cobain, surge um novo retrato de um dos ícones mais cativantes de nossa era. No início de 1991, Danny Goldberg começou a empresariar o Nirvana, uma nova banda do underground de Seattle, aclamada pela crítica na época. Mas ele não imaginava que Kurt Cobain, o líder do grupo, logo se tornaria um ícone da cultura pop e deixaria um legado comparável aos de John Lennon, Michael Jackson e Elvis Presley.

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As verdadeiras aventuras dos Rolling Stones, de Stanley Booth (ed. Belas Letras, de R$139,90 por R$125,90)

Stanley Booth, um membro do círculo íntimo dos Rolling Stones, conheceu a banda apenas alguns meses antes de Brian Jones se afogar em uma piscina em 1968. Ele morou com eles durante a turnê de 1969 pelos Estados Unidos, ficando acordado a noite toda ouvindo blues, falando sobre música, ingerindo drogas e andando com groupies. Mas enquanto este livro apresenta em detalhes toda a história dos Stones, prestando atenção especial à tragédia de Brian Jones, trata-se de muito mais do que um escritor e uma banda de rock.

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Na estrada com o Black Sabbath, de Dave Tangye e Grahan Wright, (ed. Belas Letras, de R$89,90 por R$80,90)

Nada podia ser mais extravagante e louco do que o Sabbath em ação. E pela primeira vez os roadies dos primórdios da banda compartilham suas memórias explosivas às vezes bizarras, às vezes divertidas, mas sempre fascinantes. Pegue a estrada com eles e veja o Sabbath pelo olhar de quem esteve lá dentro nos primórdios.

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1964: Os olhos do Furacão, de Paul McCartney, (ed. Belas Letras, de R$449,90 por R$404,90)

Entre o final de 1963 e o início de 1964, os Beatles embarcaram em uma turnê que marcaria para sempre suas vidas. Foi o momento em que eles se tornaram uma sensação internacional e mudaram o curso da história da música. E isso aconteceu nessa viagem, que passou por seis cidades - Liverpool, Londres, Paris, Nova York, Washington, D.C. e Miami. O ex-Beatle Paul McCartney levou sua câmera de 35 mm e, do lado de dentro do olho do furacão, tirou fotografias que capturaram a essência desse momento explosivo e mágico.