Gioconda, que em italiano significa "sorridente", além de ser um dos nomes do famoso quadro de Leonardo da Vinci, Monalisa, é o nome da ópera que a série Senta que lá vem”, do projeto Ópera Viva, apresentará neste domingo (8), às 18 horas, no Espaço Villa Rica em Londrina.

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Nessa ópera de Amilcare Ponchielli, Gioconda está longe de ser sorridente. Uma ópera dramática, que é classificada como uma Grand Ópera porque, além de envolver tantas artes, como as óperas já fazem, inclui o Ballet e atribui um papel principal para cada grande grupo vocal.

Pela primeira vez o Ópera Viva se apresenta com 5 solistas, Gioconda (soprano), Laura e La Cieca (mezzosoprano), Enzo (tenor), Barnaba (barítono) e Alvise (baixo).

La Gioconda se passa em Veneza, século XVII, no período da inquisição. Na boca do Leão se depositavam as denúncias secretas, e quem tivesse o nome ali, sofreria consequências. Nossos personagens vivem uma complexa história de amor, devoção, a grandeza do sacrifício por amor e uma pitada de vingança.

O enredo traz um mergulho nessa história que terá muita música com solos, duetos, trios e o coro Ópera Viva. A apresentação traz a participação de Eliane Morais, soprano, Gisela Strass, mezzosoprano, Christopher Whitt, tenor, Vinicius Meli, barítono, Aldo Gabriel, baixo, o Coro Ópera Viva, e a pianista Ana Paula Miqueletti.

“Senta que lá vem La Gioconda” vai contar a história além da ópera em um contexto diferente e recheado de música. Os ingressos custam R$ 70 inteira e R$ 35 meia entrada e estão à venda neste link

Toda a agenda de concertos para 2023 pode ser acompanhada pelo site Ópera Viva

Sobre Elaine Morais

Cantora do Coro Lírico Municipal de São Paulo. Trabalhou com maestros como John Neschling, Graham Griffiths, Marcelo Ramos, João Mauricio Galindo, Mário Záccaro, Sérgio Wernec, José Maria Florêncio, Júlio Medáglia, Eduardo Strausser, Vitor Hugo Toro, Roberto Minczuk entre outros. Interpretou Lady Billows na estreia brasileira da ópera Albert Herring, de Britten, no Teatro São Pedro. Foi solista no Concerto de Abertura da Temporada 2013 e no Concerto Gala Lírica, ambos sob a regência de John Neschling.

Elaine Morais participou da única manifestação artista erudita no Brasil em comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante, que aconteceu com a Sinfônica de Campinas, sob regência do maestro Vitor Hugo Toro, onde foi apresentado o Oratório Elias de Mendelssohn. Em 2022 interpretou a personagem “Maria-Vai” na estreia mundial da ópera “Homens de Papel”, composta por Elodie Bouny. Desenvolve repertório de Soprano Lírico Pleno.

Sobre Gisela Strass

Formada em Gastronomia em 2006, pela Unopar, passou a trabalhar na administração do restaurante da família, onde já trabalhava desde a adolescência, conhecendo todos os setores da empresa. Em 2009 foi convidada por uma academia de ópera em Henfenfeld, na Alemanha, para estudar e aperfeiçoar sua voz. De lá voltou para Londrina e passou a promover jantares com concertos.

Cantou em vários concertos pelo Brasil e Alemanha, onde morou de 2017 a 2019 e desde então, sua paixão pela música e pela cultura a move para trabalhar em prol da música clássica e da ópera no Brasil, promovendo concertos e cursos de canto.

Desde 2017 Gisela vem trabalhando com a ópera em Londrina, junto com Edineia Oliveira, promovendo cursos para cantores e concertos, para revitalizar e dar força à essa arte no Brasil, e foi assim que veio a ideia de criar o “Ópera Viva”, um projeto ousado, que visa aproximar o público dessa arte, transformando vidas.

Sobre Christopher Whitt

Formado em Comunicação em Massa e Canto Lírico da Emory & Henry College, Virgínia (EUA), fez especialização em TEFL (Ensinando a Língua Inglesa como Língua Estrangeira) e mudou-se para o Brasil em 1999 em intercâmbio de professores. Iniciou seu canto com 4 anos de idade na Primeira Igreja Batista de Squire, Virgínia Ocidental, cantando Amazing Grace. Na faculdade fez vários Workshops de Ópera, cantou em musicais, e estudou canto lírico com Dr. Charles R. Davis, Dr. Mark Owen Davis e Dr. Marianne Gryzwacz. Cantou como solista com Johnson City Symphony Orchestra e fez musicais no Theatre Bristol e Blue Ridge Dinner Theatre. Em 2001, mudou-se para Londrina, onde continuou seus estudos de canto com Profa. Mimi Lück. Já cantou como solista com OSUEL (Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina).

Sobre Vinicius Meli

O talento de Vinicius para a música se apresentou muito cedo. A partir dos 5 anos de idade começou a cantar, e aos 12 anos a tocar trompete na orquestra da igreja.

Aos 16 anos teve sua primeira participação em um grupo vocal, o coro masculino “AEDOS”. Vinicius logo se encantou pelo canto coral, e passou a integrar o coro de londrina UNICANTO, regido pelo maestro José Mário Tomal. Ao completar 20 anos, foi convidado para fazer parte do grupo vocal profissional “Chorus”, que tem uma longa história de sucesso em Londrina, onde permanece como integrante, apresentando espetáculos, participando de festivais e cantando em casamentos pelo Brasil e Uruguai. Meli já esteve presente em vários palcos de Londrina, entre eles os teatros Ouro Verde, Mãe de Deus e Marista. Atualmente faz parte do coro “Som da Escravidão”, dirigido pela cantora Edineia Oliveira. No espetáculo

“Saltimbancos”, Vinicius interpretou o papel do jumento.

Sobre Aldo Gabriel

Nascido em Londrina, Aldo iniciou no canto aos 10 anos, cantando na igreja, aos 18 entrou para o coral da Uel onde teve suas primeiras aulas de canto, participou de vários festivais, laboratórios e aulas particulares, sendo orientado por diversos e renomados professores, dentre eles Gisa Volkmann, João Miguel Aiub, Kalinka Damiane, Rosana Lamosa, Alessandro Sangiorge, Edna D’oliveira, Elimar Plinio Machado, Edineia Oliveira, desenvolvendo-se como cantor lírico solista.

Atuando em óperas , concertos e espetáculos como: Zeta, na Opereta “A Viúva Alegre ‘, de Franz Lehar; “West Side Story”, de Leonard Bernstein, “Ein Deutsches Réquiem”, com o Coral da Kantorei St. Micharl; Marte / Rei de Athenas, na ópera barroca “Thesee”, de J.B. Lully; Concerto “A Grande Paixão”, com a Orquestra Capriccio Stravagante; Concerto de Árias Francesas; Coro de Ópera Barroca Color Rhetoricus; Noite de ópera, projeto “Vamos dar as Mãos”, da Fundação cultural Luzamur de Maringá; Cantor Lírico Solista no espetáculo "Tirando a Ópera do Baú".

Sobre Ana Paula Miqueletti

Licenciada em Música (2000) e pós-graduada em Performance – Piano (2007), foi professora temporária na UEL nas áreas de Metodologia e Prática em Educação

Musical, Canto Coral e Piano. Foi professora no FIML (Festival Internacional de Música de Londrina) nas áreas de Educação Musical, Prática e Regência de Coro Infantil e Arranjo para Coro Infantil. Realizou diversos concertos, em turnê pela Europa, como pianista correpetidora do Coral Unicanto na Holanda, Alemanha, Suíça e Itália. Desde 2004, atua como regente, arranjadora e pianista no projeto “Um Canto em Cada Canto” - Educação Musical através da voz. Atualmente, leciona piano, é pianista correpetidora, e escreve arranjos para grupos vocais, coro infantojuvenil e coro adulto.

* Com assessoria de imprensa.