Paranaense Elifas Andreato morre aos 76 anos
Nascido em Rolândia e considerado um dos maiores artistas gráficos do Brasil, ele faleceu na manhã desta terça-feira (29)
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 29 de março de 2022
Nascido em Rolândia e considerado um dos maiores artistas gráficos do Brasil, ele faleceu na manhã desta terça-feira (29)
Marcos Roman - Grupo Folha
"O meu irmão criador de tantas maravilhas era também um anjo desenhador, que veio a este mundo para colorir nossas vidas e pintar nossos sonhos de amor...E quando os homens forem amigos dos homens, vou saber que o meu irmão não sonhou em vão.Que o país que ele imaginou, possa ser colorido para todos! Que a política do seu traço, seja homenageada sempre! Meu irmão, você retratou o que o nosso povo tem de mais belo: A DIGNIDADE! Irmão meu amado, você coloriu meu coração”, escreveu Elias ao comunicar a morte do irmão.
O falecimento do artista gráfico foi lamentado por diversos artistas, entre eles a apresentadora Adriane Galisteu e as atrizes Letícia Sabatella e Beth Goulart.
Nascido em Rolândia, em 22 de janeiro de 1946, Elifas Andreato. Ainda na adolescência começou a produzir pequenas esculturas com materiais que encontrava no lixo. Após a mudança da família para São Paulo, trabalhou como operário em uma fábrica de fósforos, período em que passou a fazer caricaturas e a pintar murais. Anos mais tarde foi contratado pela Editora Abril, onde ganhou destaque por ter feito, em 1970, a coleção de fascículos História da Música Popular Brasileira.
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Em cinco décadas de trajetória artística, assinou ilustrações de mais 300 capas de discos de artistas como Chico Buarque, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Toquinho e Vinicius de Moraes.
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