O projeto “Ópera, Por Que Não?” passa por Maringá mais uma vez com atividades livres e gratuitas para o público. Nesta quinta (30), a mezzosoprano Camila Santiago realiza um workshop de fisiologia vocal para o canto e introdução de aquecimento vocal, aberto a todos os interessados, das 14h às 17h. No sábado (01), às 10h, acontece o Café Concerto, que marca o encerramento do módulo, com a presença de cantores líricos alunos do projeto.

Todas as ações acontecem no CAC – Centro de Ação Cultural Márcia Costa, no Auditório Joubert de Carvalho, que fica na Avenida XV de Novembro, 514, Zona 01. Aprovado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) e com o apoio da Copel (Companhia Paranaense de Energia), o projeto “Ópera, Por Que Não?” tem como objetivo a criação de um corredor lírico entre duas importantes cidades do interior do Paraná, Londrina e Maringá, atuando diretamente no aperfeiçoamento de cantores líricos e pianistas correpetidores. A ideia também é levar a arte da lírica para todos, uma iniciativa de formação de público para a Ópera através de apresentações, sempre gratuitas e em espaços acessíveis.

Ao todo, o projeto prevê a realização de oito módulos com um grande espetáculo operístico encerrando as atividades, no final do ano. O próximo módulo acontece em Londrina, de 08 a 13 de julho. Toda a produção executiva é da PÁ! Artística e o projeto tem como proponente a I Bravissimi , além de apoio cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, UEL, Secretaria Municipal de Cultura de Maringá, UEM, Instituto da Música de Maringá, Conservatório Musical de Londrina e Associação de Amigos do Festival de Música de Londrina.

Nesta etapa maringaense, também estão na cidade o maestro italiano Alessandro Sangiorgi, diretor artístico do projeto, a soprano Rosana Lamosa e o pianista Matheus Alborghetti. Para Sangiorgi, o “Ópera, Por Que Não?” é um ponto de partida para o encontro do público com este gênero artístico e para o desabrochar de artistas, ideias, obras e pesquisas relacionadas a esta arte que ainda provoca curiosidade, contemplação e encantamento, privilegiando vozes que podem encontrar alguma dificuldade na construção de um percurso profissionalizante.

“A ideia é oferecer um caminho de profissionalização para cantores e pianistas acompanhadores, outra categoria com poucos profissionais. Temos a alegria e privilégio de contar com profissionais gabaritados, tanto na área de canto quanto na área de interpretação e várias outras ações com profissionais ligados à ópera, como este workshop com Camila Santiago, nesta semana, aqui, em Maringá”, completa.

Para o maestro, o projeto reafirma a popularidade da ópera como um fenômeno pop. “Um espetáculo popular, que tem uma mágica que pega o espectador de qualquer faixa social. É muito democrático e acessível, sem perder a profundidade”, diz. (com informações da assessoria)