Sebrae/PR traz principais tendências da maior feira de varejo do mundo
As oito principais tendências do varejo para os pequenos negócios serão apresentadas aos empresários em evento gratuito, no dia 15 de março
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
As oito principais tendências do varejo para os pequenos negócios serão apresentadas aos empresários em evento gratuito, no dia 15 de março
Reportagem local
O Sebrae/PR convida empresários do varejo de Londrina e região para conhecer as tendências do setor apresentadas durante a NRF 2023 - Retail´s Big Show, a maior feira de varejo do mundo, realizada no mês de janeiro, em Nova York, nos Estados Unidos, e que atraiu mais de mil expositores e 350 palestrantes. O evento gratuito, com vagas limitadas, será realizado no dia 15 de março, às 18h30, na avenida Santos Dummont, nº 1335. As inscrições podem ser feitas no link: https://bit.ly/3YZ8olL.
A proposta do evento é apresentar, de forma prática, as oito principais tendências do varejo para pequenos negócios, com muito conteúdo e interação com Mauricio Reck, consultor do Sebrae/PR e especialista em Tendências, e Lucas Hahn, coordenador estadual de mercado de varejo do Sebrae/PR.
Segundo Reck, a feira mostrou as mudanças na movimentação do consumo e que devem influenciar diretamente no mercado e nos negócios nos próximos anos, com exemplos de empresas que estão seguindo esse caminho.
“É importante acompanhar as tendências, usar a criatividade para se destacar e tornar-se competitivo perante os concorrentes. Essa é a melhor maneira de se organizar e aproveitar as chances que surgem”, comenta o consultor.
Uma das tendências apontadas é a “criatividade automatizada”, ou seja, a imaginação será a chave para a transformação, com as ferramentas de inteligência artificial tornando-se protagonistas.
“A inteligência artificial tem sido usada para ampliar nossa imaginação e possibilita qualquer pessoa criar, instantaneamente, desde peças gráficas até histórias, obras de arte e novos objetos, independente da habilidade técnica”, explica Maurício. Ele cita o software GANverse3D, da Nvidia, como exemplo. Leva apenas 65 milissegundos para transformar imagens 2D em modelos 3D. A modelagem é usada para dar vida a carros, casas, pessoas e outros elementos.
De acordo com o coordenador estadual de mercado de varejo do Sebrae/PR, Lucas Hahn, a dica para o empresário é olhar o quão longe está dessa realidade e analisar de que forma isso pode ser implantado no seu negócio.
“A integração com o mundo digital acontece aos poucos. Não acordamos no futuro, esse processo acontece gradativamente, portanto, cada um deve analisar o impacto que isso tem na sua empresa”, considera Lucas.
Outra tendência é a “sustentabilidade na diretoria”, com os empreendedores demonstrando comprometimento com a reversão do cenário da exploração, de forma desenfreada, de materiais não renováveis.
Com esse posicionamento, as empresas devem repensar seus modelos de negócios tradicionais, com a redução dos impactos ambiental, social e de governança, e optar pela prática de inteligência estratégica no planejamento de seus produtos, serviços e operações.
Conforme o consultor Maurício Reck, outras estratégias, dentro do tema sustentabilidade, ficaram evidentes na NRF, como o esforço para melhoria das embalagens e seus impactos no meio ambiente e o crescimento do interesse do consumidor por produtos de segunda mão, mas em bom estado. É um cenário onde novas práticas precisam ser adotadas porque o consumo precisa fazer sentido.
Outra tendência é a “geração Z e a fusão do físico com o digital”. Segundo Lucas Hahn, o varejo precisa se preparar para o futuro, com o físico e o digital juntos, cada um com sua importância, mas de forma complementar.
A tendência é que as lojas físicas se adaptem, cada vez mais, para tornarem a experiência do consumidor mais completa. Elas terão uma função mais estratégica do que simplesmente a entrega do produto ou atendimento do serviço. Servirão para gerar valor centrado no usuário, na comunicação ou na logística e atrair clientes.
“Temos uma geração que está demandando o mercado, que quer comprar a qualquer momento, de forma cada mais nichada e customizada, mas com um processo de relacionamento com a loja física, e que inclui, ainda, a questão intrínseca, ou seja, que pensa no meio ambiente, nos impactos que determinado negócio tem no seu bairro ou na sua cidade”, explica Lucas.