Prevista para ser entregue no começo deste mês de agosto, a revitalização do centro comunitário da Vila Nova, na área central de Londrina, que iniciou em outubro do ano passado, deverá ser finalizada somente em outubro. A empresa contratada pela prefeitura para fazer os serviços pediu mais dois meses, aditivo que deverá ser formalizado nos próximos dias pelo poder público londrinense. As justificativas apresentadas foram duas: “chuvas no período de execução” e a duplicação da rua Itajaí, que, segunda a terceirizada, está “em ritmo lento, que impacta os trabalhos”.

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As novas pistas da Itajaí, que passam ao lado do terreno, estão sendo feitas por outra empreiteira. “Para que possamos dar andamento na pavimentação externa de nossa obra precisamos que a contratada para duplicação da rua Itajaí execute as guias meio-fio naquele trecho”, pontuou a empresa, que frisou que as intervenções estão com 80% de execução. “Faltam apenas a execução de pavimentação, pintura, paisagismo e acabamentos”, elencou.

De acordo com o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa, a duplicação da via teve atraso por conta de melhorias não previstas. “A rua teve um atraso inicial por conta de galerias pluviais, que tiveram que fazer. A partir dessa finalização acredito que nesta semana começarão a pavimentação da pista”, projetou. O reforço envolveu interdições na rua Araguaia, que voltou a ter o trânsito totalmente liberado para os veículos.

Verçosa afirmou que a empresa do centro comunitário “está fazendo tudo o que é possível internamente” para que a conclusão aconteça de forma rápida, apesar do tempo extra demandado. “Estão entrando numa fase que é a calçada externa e não dá para fazer porque a pista não está concluída, precisa do meio-fio”, frisou. “Deveremos fazer o recape em torno do centro comunitário que não estava programado”, adiantou.

PROJETO

A obra tem custo de R$ 2,9 milhões, entre recursos do município e do Estado, e envolve mais de 5,3 mil metros quadrados de área, englobando dois terrenos, na esquina da rua Mem de Sá com a Itajaí e com a Guaíba. Já é possível observar nos espaços academia ao ar livre, quadras para prática de esportes, bancos e uma nova estrutura na antiga capela mortuária, que estava abandonada e sendo invadida por pessoas em situação de rua e usuários de drogas.

Faz parte do projeto a recuperação de uma sala para atividades, como artes marciais, a implantação de um parque infantil e construção de banheiros em contêineres. A expectativa é de que o lugar se torne uma praça, com a associação de moradores do bairro ajudando na manutenção e cuidado.