Londrina tem mais de oito mil casos de dengue
Número foi divulgado no boletim semanal da Sesa; Apucarana é o município com mais confirmações (12.819)
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 19 de março de 2024
Número foi divulgado no boletim semanal da Sesa; Apucarana é o município com mais confirmações (12.819)
Reportagem local
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou 22.222 casos de dengue no novo boletim epidemiológico, publicado nesta terça-feira (19). Este é o maior número de confirmações deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023, totalizando 113.194 casos. O informe semanal traz também 11 novos óbitos, ocorridos entre os dias 21 de dezembro e 06 de março, levando o número total a 60.
Este é o 28º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. O boletim registrou, também, 263.077 notificações. Dos 399 municípios, 345 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios (399) já tiveram notificações.
As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a de Apucarana (19.664), Cascavel (15.238), Francisco Beltrão (11.440), Londrina (10.501) e Maringá (9.258). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (12.819), Londrina (8.055), Cascavel (6.651), Maringá (5.043) e Paranavaí (3.554). No boletim anterior (12 de março), Londrina registrava 6.289 confirmações. Já Apucarana (Centro-Norte) apresentava 11.793 casos positivos.
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ONZE MORTES
As 11 mortes que constam neste informe são de pessoas entre 14 e 89 anos, cinco delas sem comorbidades. Quatro óbitos ocorreram na Regional de Londrina, no município de Londrina; quatro ocorreram na Regional de Apucarana, sendo três no município de Apucarana e um em Jandaia do Sul; e Chopinzinho, Toledo e Cianorte registraram um óbito cada.
CHIKUNGUNYA
O novo boletim confirmou, ainda, três novos casos de chikungunya, somando 91 confirmações da doença. Do total de casos, 57 são autóctones. Há, ainda, 335 casos em investigação e 864 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 82 notificações.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O Governo do Estado decretou na semana passada situação de emergência em saúde pública para a dengue. O decreto terá vigência por 90 dias e tem como finalidade reforçar ações adotadas para o controle e combate à doença. Entre os principais pontos do documento estão a intensificação das visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito, recomendações relacionadas ao uso de larvicidas e a importância do cumprimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo SUS (Sistema Único Saúde) .
SINTOMAS
A Sesa alerta para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária.
A doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação): a fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.
PREVENÇÃO
Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:
- Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.
- Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia até a borda do pratinho.
- Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.
- Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
- Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.
- Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.
- Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.
- Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.
- Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.
- Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial. Ele sempre estará identificado com crachá e uniforme.
Mais informações sobre a dengue estão no site oficial.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)