A empreiteira responsável pelo alargamento do trecho dois da avenida Faria Lima, na zona oeste de Londrina, pediu mais 45 dias para a entrega dos trabalhos, que já estão bem atrasados. O ofício com a solicitação foi enviado na segunda-feira (1º) à secretaria municipal de Obras e Pavimentação. Entre as justificativas apontadas pela empresa estão as chuvas dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.

Imagem ilustrativa da imagem Empresa pede mais prazo para obra da avenida Faria Lima
| Foto: Roberto Custódio

O último trecho da duplicação da via tem 600 metros e vai da avenida Maringá até a rua Bento Munhoz da Rocha Neto. A ordem de serviço autorizado a obra foi assinada em junho de 2019 e a período previsto em contrato era de 270 dias para finalização, o que não se cumpriu. Foram inúmeros aditivos de prazo, com o último vencendo este mês. A última medição disponibilizada pela prefeitura mostrou que a execução estava em 65,36% em novembro.

João Verçosa, secretário de Obras e Pavimentação, reconheceu a “dor de cabeça” com os atrasos, mas frisou que o rompimento do vínculo contratual neste momento seria prejudicial. “Seria muito custoso para a prefeitura, pois, teríamos que fazer uma nova licitação, o que demanda seis meses, aproximadamente. Não que vai demorar seis meses para terminar. Estamos administrando esse atraso com a empresa, dando todas as possibilidades para que consiga concluir.”

Em razão dos diversos problemas gerados pela demora, o município não descarta aplicar uma penalização contra a construtora londrinense. “Estamos verificando a possibilidade do município assumir o que falta, se de fato a obra trouxer mais demora”, indicou o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti. Apesar da hipótese ventilada, Verçosa descartou que a prefeitura dê conta do que resta com a agilidade necessária.

A pista antiga da Faria Lima, no sentido centro para UEL (Universidade Estadual de Londrina), foi fechada e o trânsito direcionado para a área duplicada, para o andamento das obras. “Agora está sendo feita a segunda parte de um bueiro celular que precisa ser construído na travessia antiga. Depois de executado este buraco, feita a instalação de formas, fazendo concretagem, são 20 dias para cura do concreto. Demora, no mínimo, de 30 a 35 dias só para este serviço”, elencou Verçosa.